este é só p ti, amor.

apetece-me escrever,
tudo o que não consegues ver,
nunca consigo esquecer
tudo que não te consigo dizer.
amo-te tanto que parece mentira,
confesso que não gosto que me chames loira.
só quando te toco me sinto inteira,
só tu me fazes sentir desta maneira.
para mim o amor só tem uma definição,
tu, tu e apenas tu, coração.
qualquer gesto teu cativa a minha atenção,
e agradeço desde já toda a tua compreensão.
um simples toque na tua mão,
causa em mim um tipo estranho de sensação
e adivinha: não preciso de consolação,
não preciso de nada, tenho-te a ti, meu parvalhão.
e agora informo-te: se me queres ver feliz e contente,
fica comigo para sempre ♥

uma conversa diferente

hoje tive uma grande conversa com a minha tia,
ela fez-me sentir como à muito não me sentia,
fez-me ver o que eu não via 
e que se me sinto assim é por pura cobardia.
pediu-me que olhasse para o meu verdadeiro eu
e é exactamente isso que estou a fazer
gostava de saber como aconteceu.
como é possível ter mudado tanto a minha maneira de ser?
sinceramente, não consigo achar que seja pena,
talvez ainda não seja a altura certa.
quando começou eu era bem pequena,
mas hoje eu fiz uma redescoberta.
descobri, mais uma vez, que não vale a pena
então decidi, quando certos pensamentos surgirem
vou esqueçe-los e manter-me serena
foi a última vez que deixei estes me destruírem.
por isso, hoje alguém mudou.
hoje alguém reapareceu.
hoje alguém disse: acabou.
esse alguém sou eu.

medo.

tenho medo que tudo regresse ao antes
das mentiras constantes
e das atitudes ignorantes
que nos tornaram dois amantes.

amantes do beijo,
desconhecedores do amor,
gostava que vivesses o que eu vivo,
que apenas num segundo sentisses a minha dor.

deixo o fim ao sabor do vento,
fechar os olhos torna-se um sonho inatingível
e eu, mesmo sabendo que sonho o impossível
sonho e d'abuzo nem tento.

constantemente me interrogo:
será mais uma mentira?
será outro jogo?
pensarei nisso mais logo (...)

todos os direitos ao vento.

bom dia.

hj acordei mais mal disposta e irritavel que o normal
não sei o que pensar, mas espero que isto não acabe mal
se hoje eu chorar, a minha vida acabou
seja o que for, não te esqueças que fui eu quem mais te amou.
agora, apesar da disposição,
vou falar com o coração:
- gosto de olhar para ele e pensar quão bonito ele é
pareço uma criança a ver o pai natal descer pela chaminé.
os lindo olhos com que me olha,
é como chuva que cai e não molha.
as mãos quentes com que me agarra,
não é o corpo que me prende, é o coração que me amarra.

basta um olhar

olho para ti e não vejo o fim do que sinto, minto, consinto e acabo perdida no labirinto do teu corpo morto que suscita em mim novas alegrias, sintonias de pensamento em detrimento do sentimento. sento e assento ideias pedidas no tempo, comento, será que aguento? eu tento.

não há título.

hoje comprei umas calças e gosto mesmo delas.
hoje apanhei a maior desilusão da minha vida,
não sobram portas nem janelas.
quando ele diz que se orgulha, na mais pura inocência, eu acredito.
mais uma vez ela venceu, foi ela que ele escolheu,
parece que mentiu no que até hoje me tinha dito.
não é uma relação amorosa,
é mais forte que isso,
ele diz que sou rancorosa,
é obvio que acredita mesmo nisso.
"é a mais pura das verdades, herdei isso de ti,
tenho tantas saudades, de quando sorri.
pois é, menti.
sofri, escondi e escolhi que era o fim.
esplodi, chorei e acabei aqui."
em toda a minha vida: "penso nisso mais logo",
é um completo acto suícida, andar descalço no fogo.
quando reagiu,
o meu mundo desabou,
nunca pensei que acontecesse,
mas quando aquela mão surgiu,
acabou.