sábado, 8 de janeiro de 2011

medo.

tenho medo que tudo regresse ao antes
das mentiras constantes
e das atitudes ignorantes
que nos tornaram dois amantes.

amantes do beijo,
desconhecedores do amor,
gostava que vivesses o que eu vivo,
que apenas num segundo sentisses a minha dor.

deixo o fim ao sabor do vento,
fechar os olhos torna-se um sonho inatingível
e eu, mesmo sabendo que sonho o impossível
sonho e d'abuzo nem tento.

constantemente me interrogo:
será mais uma mentira?
será outro jogo?
pensarei nisso mais logo (...)

todos os direitos ao vento.

2 comentários:

  1. A poesia é um dom que se tem. Por exemplo, eu não consigo dissertar ou grafar(= escrever) nada em poesia. Só em prosa!

    Parabéns pelo dom e pela mensagem que cada poema teu transmite.

    E passa no meu blog, caso queirax ;): http://ficfacto.blogspot.com

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  2. PS: Correção: queiras (enganei-me na tecla) e escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

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